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Dungeons & Dragons e o roleplay: novas mecânicas de Strixhaven

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Descrevemos neste texto alguns elementos que a adaptação de Strixhaven para o D&D que trará foco aos elementos narrativos do jogo.

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rezensiert von Tabata Marques

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Se você já joga RPG’s há um certo tempo, deve saber que esta sigla significa Role Playing Game ou “jogo de interpretação de personagens”. Por sua vez, caso você seja fã de D&D sabe muito bem que a interpretação de personagens nem sempre acaba sendo o foco do jogo, pois ele possui diversas regras voltadas para a resolução de combates entre personagens jogadores e as personagens controlados pelo mestre/narrador do jogo.

Eu não acredito que exista uma forma correta ou errada de se jogar RPGs, o objetivo do jogo é que todos se divirtam. E justamente, esperando que todos se divirtam, algumas mecânicas que premiam jogadores que fazem uma boa interpretação estão sendo incorporadas às regras de Dungeons & Dragons.

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Na aventura The Wild Beyond the Witchlight (que inclusive estou lendo para mestrar em meu grupo de jogo), a narrativa foi construída de modo a conceder vantagens para os jogadores que façam uma opção por aproveitar o máximo de situações nas quais eles possam interpretar seus personagens. No decorrer da aventura, por interagir com algumas personagens do mestre, os jogadores são capazes de conseguir itens ou habilidades que os ajudam a enfrentar desafios futuros. Deixo claro que parte dessas interações não necessariamente dependem da rolagem de dados, mas elas podem auxiliar na condução da história caso necessário.

mapa do campus Murchaflor
mapa do campus Murchaflor

Durante o painel relativo à adaptação de Strixhaven para o RPG ocorrido no dia 25 de setembro durante o D&D Celebration, a game designer Amanda Hamon expôs como irá funcionar as novas mecânicas associadas à interpretação neste cenário. Como cada jogador terá a oportunidade de criar um estudante da universidade frequentada por magos, eles podem escolher participar de algumas atividades extracurriculares como clubes estudantis ou efetuar alguns trabalhos para adquirir recursos extras. Ambas as possibilidades poderão ser exploradas.

Cada jogador pode vir a se matricular em dois clubes, criando a possibilidade de ocorrer interações com cerca de 18 personagens do mestre. Ao estabelecer vínculos com esses personagens do mestre, ou passar um certo tempo desenvolvendo determinadas atividades, os jogadores são premiados com dados estudantis (“student dice”) que podem ser utilizados para efetuar testes para resolver situações que sejam semelhantes à essas atividades e interações por eles desenvolvidas. Resolveu participar de um clube de esportes? É provável que você terá facilidades para efetuar testes da perícia Atletismo, por exemplo. Gosta de teatro? Também teremos esta opção para os artistas Prismari ou os Platinopena que resolvam se aprimorar na perícia Performance.

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Tudo bem que estas alterações não representam grandes mudanças em um jogo que já possui uma grande quantidade de mecânicas para simular combates, contudo sinaliza a percepção de que os game designers da Wizards of The Coast estejam finalmente se rendendo a uma tendência lançada por jogos editados por empresas menores, tais como o Dungeon World, que possuem boas mecânicas de combate e se preocupam com aspectos narrativos das sessões de jogo. O que me deixa muito entusiasmado, já que particularmente não considero ser o combate tático algo tão central em uma sessão de RPG.

Finalizo este texto com a imagem abaixo, que nos revelou pequenas informações para uma nova opção de personagem: o povo Owlin. Originário de Feywild, este povo de hábitos noturnos e de aparências variadas (da coruja fofinha à com aspecto mais sério ou ameaçador) fará sua primeira aparição no jogo, e já me deixou com expectativas positivas sobre este livro.

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